29 de maio: Viva as geografias!
Salve o tempo e espaço que nossos pés percorreram até decidirmos navegar pelo mar da absorção e percepção geográfica do mundo. Salve os tempos que nos atravessaram e atravessam, vidas, corpos, linguagens, discursos, mapas, identidades, culturas, paisagens, enredos. O que nos tocou primeiro para nos portarmos nessa azáfama ao lado dos anticorpos da mãe Terra, renegando, muitas vezes, ações da nossa espécie humana. Quando o prisma do nosso olhar se descortinou do polígono e ficou mais amplo nos sentidos horizontais e verticais. Expandiu-nos. Explodiu-nos. O momento primeiro em que nos percebemos geógrafas e geógrafos. E hoje, salve os instantes inteiros em que cultuamos nossa visão, observação e ação cotidiana movida por esse tornar-se. Nascemos nesse desbravamento e de repente decidimos desenhá-lo, recriá-lo, transformá-lo. Que cultivemos esse fazer de nosso interior para o exterior. Interior do corpo. Interior da Terra. Interior da Terra que passou a ser nosso corpo de forma conscient