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Mostrando postagens de 2020

[GLOSSÁRIO] S de Sentimento

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  SENTIMENTO Sempre quando penso (ou falo, escrevo, sonho, perâmbulo) sobre Sentimento, retomo a memória os poemas de Carlos. Um acesso quase que inconsciente, mas sempre oportuno. Sentimento diz mais da afetação do mundo, da disponibilidade do corpo a ser adentrado e maculado pela imensidão das forças que atravessam o ordinário dos dias, do que, apenas, de fabulações interiores desprendidas da experiência mundana. Para falar de Carlos, trago um fragmento de seu já clássico, "O Amor bate na aorta": "Certos ácidos adoçam a boca murcha dos velhos e quando os dentes não mordem e quando os braços não prendem o amor faz uma cócega o amor desenha uma curva propõe uma geometria." Não atoa que o Sentimento é avassalador, perigoso e violento. É o ácido que corrói as paredes que criamos em nossos corpos e em nossas cabeças repletas de milhões de histórias. Ainda que seja quase leviano falar de corpo e de cabeça como coisas separadas, são uma só. Mas peço perdão pelo didatismo...

Viva a Lívia de Oliveira!

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Hoje, dia 18 de dezembro de 2020, encerramos o ano no Npgeoh com um brinde a Lívia de Oliveira. Compartilhando momentos, reflexões e ideias que compuseram nossos diferentes encontros com essa grande geógrafa! Viva Lívia de Oliveira!  💙 Brindamos juntas e juntos sua paixão pela novidade, pela geografia feita nas bordas, nos lugares esquecidos desse campo do saber, sua coragem e autenticidade, sua geografia feita no afeto, seu devir jovem e sábia.   Que desbravou até o último instante caminhos na nossa geografia humanista.  Um brinde por Valéria Amorim

[GLOSSÁRIO] C de Ciranda

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CIRANDA                                                                   Eu estava na beira da praia, o uvindo as pancadas d as águas do mar. Essa ciranda quem me deu foi Lia Que mora  na Ilha  de Itamaracá !   Vem de longe as cantorias e sensibilidades que criam o ponto de partida para as reflexões que agora faço. Daqui de Belo Horizonte me sinto invadido pelas rodas de ciranda e pelos versos cantados por Maria Madalena Correia do Nascimento, imortalizada por Teca Calazans como Lia, moradora da Ilha de Itamaracá, cirandeira e merendeira, mulher das rodas cantadas e dançadas; mulher da educação, das muitas mãos que constroem o mundo; mulher preta cirandeira do Pernambuco, levada pelas ondas inconstantes do mar  e pelas variaç...

Por uma fenomenologia feminista

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Participante no Coloquio Filósofas , que ocorreu entre 25 e 27 de novembro de 2020, a professora Dra. Juliana Missaggia (UFSM) proferiu a palestra "In Defense of Feminist Phenomenology: Lived Body, Facticity and the problem of Essentialism".  A palestra abordou como a questão do corpo aparece nos fenomenologos Husserl e Heidegger sem gênero ou raça na vivência do mundo intrínseca a existência da relação intencional. Trouxe ainda as contribuições da fenomenologa Simone de Beauvoir, e da sua obra de filosofia que coloca o gênero no corpo que experiencia. Contribuições que reverberam em novas possibilidades de investigação na própria geografia humanista, vindo ao encontro das reflexões que já realizamos aqui. O trabalho foi publicado em artigo, acesse aqui. Para ver a palestra, acesse aqui.

[FotoGrafiar] Documentário "Inconfidências" (dir. Maurício Gino/2020)

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Por Valéria Amorim.   Na luta com flores e facão, sigamos. Muito feliz de poder contribuir em mais este documentário com as imagens do crime da VALE em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, Minas Gerais.  Sinopse: O documentário “Inconfidências” propõe uma reflexão sobre a atividade mineradora no estado de Minas Gerais e seus impactos ao longo dos anos. O filme foi produzido pela equipe de Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG e conta com a direção do professor Maurício Gino, da Escola de Belas Artes da Universidade. O vídeo está estreando hoje, dia 11/12/20, dentro das comemorações dos 10 Anos do Espaço do Conhecimento UFMG, e foi feito em formato fulldome, para que seja futuramente exibido no Planetário do museu. Acesse o documentário por aqui!

2020 chegando ao fim, e nós?

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No dia 12 de dezembro de 2020, o NPGEOH se reuniu virtualmente para uma reunião de avaliação do ano e das nossas ações.  Destacamos os caminhos que trilhamos até aqui, nossa geografia humanista em passos, e o que se abre no fechar desse ano. Foi um ano intenso em trocas, reflexões, enraizamentos e buscas sutis e desejosas de movimentos.  O que se abre no nosso horizonte? Como fazer da caminhada no mundão e na academia uma sequência de encruzilhadas? Seguimos refletindo sobre nossos passos, submersos, em brasas, em correrias e danças de suspensão. Buscando encontrar no fazer no mundo nossos pontos de apoio sensíveis e da razão.  Que sigamos sem medo da reflexão coletiva, dos incômodos que os nossos limites nos colocam, num campo fértil para flores, frutos, plantas - sabendo da necessidade do fogo, da terra e da água.  🔥🌈💙

Sobre desabafos

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Ontem publicamos um texto, verdadeiro desabafo, que demonstra mais do que aponta nossos próprios limites. Fruto de uma longa conversa que vem sendo tecida no virtual, amarra nossas dúvidas, indisposições e sofrimentos quanto nossa atuação cotidiana. O texto é, ou deveria ser, o início de uma nova coluna do blog ("Em diálogos"). As reações ao texto foram fortíssimas. Acompanhamos a distância as visualizações crescerem mais do que nossos outros textos, alguns tão autocríticos e sofridos quanto.  Fotografia de Alice Bessa (05/01/2017) Nos tempo em que estamos, tentando sobreviver, nossa incapacidade de agir em prol de alguma transformação social é o mote das nossas conversas de todo dia, não mais nos corredores e jardins, mas nos grupos de Whatsapp. Acolhemos, enquanto grupo, medos quanto a insuficiente das forças na luta diária e cotidiana dos povos dessas terras que se veem afogados por barragens, distorcendo a própria substância água que deveria ser pra vida, ou sedentos por ...

[Em diálogo] Academia x mundão**

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 **Esse texto é uma criação coletiva de alguns membros do grupo: Alice Bessa, Aline Nogueira, Iancey Lacerda, Ivo Venerotti, Matheus Rodrigues.  - Gente, um desabafo. Quando eu acho que está tendo algum avanço minúsculo na Geografia Humanista com relação a sensibilidade social, preocupação de gênero, etnia etc. vem o... - Ah... Essa falta de pé no chão aí não é bom ter não. Concordo com você demais. Poesia tem de ser bresthiana, boaliana. Poesia é luta. Me irrito muito com poesia cega, acomodada... - Justamente. - E gente, isso me dá muito preguiça na geo humanista viu. Aproveitar essa deixa. Mas na real essas pessoas que não percebem que humanidade é também sociedade e acham que fazem geo humanista. A análise interior é linda maravilhosa de dentro pra fora então Ú! Maravilha. Mas aí depois que você abre o olho pro mundo tem a sociedade. Pra que negar isso? Negar isso é fascista. - Essa geração gosta de lacrar. A lacração é a miséria do pensamento. - Infelizmente iss...

[TRAVESSIA] Um caminhante e um poeta - Mestre

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                                                                                                         MESTRE Cabelos brancos, ralos. O corpo deriva na trilha, tateando com os pés calçados a terra que sacralizou sua história. Sua voz fraca ressoa entre um ou dois ouvidos. Pouco fala. Seu silêncio contempla os mundos que se abrem. A criação. Seu olhar é tenro, carinhoso e paterno. Talvez vacile, ou tente esconder o brilho fraternal que emana de sua vista. Não sei. Mas encontro nele o consolo humano, a confiança, a fé. A esperança contorna suas marcas de luta, tempo e história. Trilhas atravessadas entre o sonho e a resistência. Bernardo! Caminhos cruzados. Palavras que transf...

Anais do Diálogos Humanistas VI

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Aconteceu nos dias 04 e 05 de dezembro de 2020, o VI Diálogos Humanistas! O evento foi totalmente virtual e contou com três espaços de diálogos e uma palestra. O evento foi lindo! Tivemos a oportunidade de conhecer as pesquisas e intenções de pesquisar dos nossos colegas, suas inspirações, aventuras, com bastante sensibilidade e reflexão! Discutimos sobre a necessidade do sensível e de se deixar afetar na busca por realizar uma Geografia Humanista, bem como da necessidade de promover encontros que potencie novas reflexões e ações!  Ouvimos músicas e fotografias, cantamos juntas e juntos, nos embrenhamos em rios, comunidades, cidades, viagens, experiências! Nas pontes de diálogos que se formaram, seguimos! Para conferir a programação, clique aqui! Para acessar os Anais do evento, clique aqui!  Para assistir a gravação do evento, clique aqui! Uma das participantes desse Diálogo incrível, Letícia, Pessanha, escreveu algumas palavras pra nos brindar:

Diálogos Humanistas VI: Programação

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Acontece nos dias 04 e 05 de dezembro de 2020, o VI Diálogos Humanistas! O evento será totalmente virtual e contará com três espaços de diálogos e uma palestra. A palestra, ministrado pelo prof. Dr. Ivo Venerotti, se chama " João Baptista Fereira de Mello: o geógrafo, o lugar e o  pensamento ". Será na sexta-feira, 04/12/2020, às 19h!  Confira a sinopse aqui: João Baptista Fereira de Mello: o geógrafo, o lugar e o  pensamento por Ivo Venerotti Existimos e pensamos a depender dos encontros - com a família, amigos, colegas de trabalho, amores... com a música, a literatura, o cinema e as obras artísticas em geral... com os saberes tradicionais e com a ciência... com o a rua, a cidade, com os lugares... Esses encontros nos inundam de afetos e sensações, o que faz de cada pessoa um acontecimento singular. Neste Diálogos Humanistas, quero falar desses encontros entrelaçado com a trajetória e o pensamento do professor geógrafo João Baptista Ferreira de Mello, uns dos pensadores ...

Diálogos Humanistas VI - Primeira Circular

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É com um grande prazer que anunciamos a realização do Diálogos Humanistas VI.  O evento vai acontecer na primeira semana de dezembro de 2020 e será virtual.  O Diálogos é um evento que promove trocas entre os grupos de pesquisa de Geografia Humanista mineiros. Cada participante tem a oportunidade de expor suas ideias, propostas, devaneios de pesquisa e ouvir seus colegas, para assim construirmos juntas e juntos esse campo de estudo.  O Diálogos Humanistas VI é uma parceria NPGEOH (UFMG) - GHUAPO (UFVJM) com apoio do GHUM (UFF) e aproximações do GHENTE (UFJF). Quer saber mais? Leia nossa Primeira Circular aqui! Sobre os grupos de pesquisa: O Grupo GhEnTE – Geografia Humanista–Ensino–Teoria-Experiência é liderado pela Profa. Dra. Juliana Maddalena Trifilio Dias na Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem como finalidade acolher e discutir questões teóricas e metodológicas sobre Ensino de Geografia a partir do referencial epistemológico da Geografia Humanista. Contato...

Roda de conversa: Introdução ao pensamento de Espinosa

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No dia 13 de novembro de 2020, às 17h, o NPGEOH participou do evento virtual Roda de Conversa: Introdução ao pensamento de Espinosa , ministrada pelo prof. Dr. Ivo Venerotti.  Na ocasião, conversarmos sobre o contexto histórico em que o pensador Espinosa viveu e começamos a entender algumas de suas ideias.  O corpo, as potências e o afeto foram elementos abordados na nossa conversa virtual, bem como suas leituras de filósofos e religiosos.  Aguardamos as próximas conversas ansiosas!

O que perdemos quando silenciamos?

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Proposta e facilitada pelas membras integrantes da linha de gênero do Npgeoh - Alice Bessa, Aline Nogueira e Letícia Moraes -, a primeira roda de conversa sobre gênero do grupo aconteceu na última sexta-feira, 23 de outubro de 2020.  Abordamos diversos aspectos do silêncio da mulher, suas causas e consequências. Regamos essa roda com trechos de obras diversas, de Virginia Woolf a Clarisse Pinkola, passando por Maya Angelou e Marilena Chauí.  Fruto das nossas interrogações, elaboramos uma cachoeira de palavras coletiva que tornou evidente o que nós, mulheres, mais perdemos quando somos silenciadas (ou mesmo quando nos silenciamos): tempo 💥 A roda de conversa foi inspiradora de pensamentos e mudanças. Uma construção coletiva, que reuniu literatura, experiências e reflexões. 💚 **A roda de conversa ocorreu virtualmente devido a pandemia da Covid-19. Todas as atividades do grupo estão sendo realizadas nessa modalidade. 

Npgeoh em peso na nova edição da Revista Geograficidade! 💙

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O número especial de 10 anos do SEGHUM da Revista Geograficidade foi lançado e conta com artigos, resenhas e experimentações das npgeoas Aline, Alice, Virgínia, Valéria e Marina! Confira aqui!  💙 v. 10 (2020): Outono 2020 - Número Especial - Entre passado e futuro: SEGHUM 10 anos 💙 💙 💙 💙

[TRAVESSIA] Um caminhante e um poeta - Conversão

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 CONVERSÃO há dias na vida em que o céu parece desabar. o imaginário humano do paraíso acima de nossas cabeças permeia minha consciência. ainda olho para cima em busca de respostas de algo que é maior que eu, e que não posso atingir. me volto aos céus e rezo em oração profana de um corpo errante. Era quinta feira, e a neblina densa que vinha do Espinhaço descia em direção a Lapinha. A luz do sol era difusa, em meio a suspensão líquida que cortava o céu. Baixando, cuidadosamente, vinha encontrar o amanhecer de um novo dia nas terras banhadas pelo córrego da Lapinha e pelo córrego do Mato Capim. O encontro das águas. As do céu e as da Terra. A neblina, pura, carregando as menores das substâncias em seu corpo volátil que polula o céu da Serra. Os córregos, correntes líquidas repletas de sedimentos de areia, argila, silte, folhas, pisadas, corpos. A medida que descia em direção ao chão, a neblina não invadia, mas envolvia a paisagem. Não se tratava de uma sobreposição, mas um encontro....

O pássaro avuô: diário de bordo sobre práticas de afloramento das geograficidades através do corpo.

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  Um Piaya Cayana , pássaro conhecido como alma-de-gato aqui no norte mineiro tem pousado-cantante nos primeiros planos das paisagens das minhas janelas. A última vez que vi um desses tão de perto foi enquanto era aluna de graduação, comprometida com as geomorfologias terráqueas; as formas que a dança entre a água, o ar e a terra deixam sob nossos pés. Aquele pouso nas grades da janela-leste, amanhecendo a atmosfera da avenida Antônio Carlos, me trouxe uma epifania. Naquele canto-pássaro que amanhecia, percebi uma ponte essencial entre os seres e a Terra. Precisava então me voltar para as humanísticas entrelaçadas naquelas morfologias. Precisava entender as intersubjetividades e subjetividades dos corpos no mundo. Os encontros entre as formas-corpo, as formas-alma, as formas-espirito e as formas-Terra. Desde aquele dia, essas foram  minhas geografias. Nesse caminho, encontrei pessoas que também buscavam encontros geografia-ser. Sedentas e bebendo bibliografias que me acalmara...

Quintal-de-mim

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Estou aqui pensando no quanto o quintal é esse lugar que abarca bordado e o plantar. O que é o quintal? "Meu quintal é maior que o mundo" diria o poeta Manoel de Barros.  Mas o que é um quintal? Quintal-mato, quintal-casa, quintal-mundo.  Quero falar do quintal-de-mim. Eu possuo vários quintais. Lugares no qual vou para colher algo, coletar desimportâncias, estar me deixando em fazer ou  não fazer. Algumas vezes ele nem é material, mas está em mim, é um canto de mim, uma cadeira que me deixo estrar comigo mesma, que tem algumas cores, rosas, com certeza, e que vingaram veja bem! Ele é um canto construído em mim que me abriga de maneira aberta - pois o quintal pode até ser cercado, mas ele ainda é aberto, possui em algum lugar a infinitude, seja o céu acima ou a vista à frente. Ou ambos. Ou apenas uma fresta que dá para isso. Então nele há algo de desprotegido, e como é bom às vezes abrir a guarda e se deixar afetar pelo que vem! Sobre os meus quintais externo, há o da min...

[FotoGrafiar] Por uma Geografia ordinária através da arqueologia das imagens fotográficas

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 Criação de Valéria Amorim do Carmo "A foto lembra, minha avó...nós morávamos em um lugar que tinha muitos pés de goiabas e ela fazia doce de goiaba é nos colhíamos as goiabas e ela fazia o doce de goiaba numa tacha como o da foto. Ficava maravilhoso. Ela sempre gostou de cozinhar no fogão á lenha e de fazer doces de mamão, goiaba, abóbora, etc. Como minha avó veio do interior e eu passei boa parte da infância com ela, nós plantávamos muita coisa e fazíamos muitos doces e outras coisas também...claro” "o meu encontro com o Vale Jequitinhonha se deu de formas a travessar-me. Muita coisa em mim chega antes desapercebidas, ou ainda não havia me encontrado. As marujadas, catopés e folias de reis também me encontraram, sensações de alegria com o canto, com o tocar do tambor, com a fé. As portas das igrejas católicas se abrem para a fazeção de um enorme momento de fé. As roupas, com cores que simbolizam alguma querência (paz, saúde, amor), mas que também representam santos de fé. O...

Por uma geografia das emoções

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No dia 5 de agosto de 2020, às 19h, tivemos o prazer de receber a prof. Dra. Marcia Alves, da UFMT, para uma partilha sobre a geografia das emoções .  Potencializamos esse encontro na intimidade das emoções compartilhadas!  Na ocasião, a professora apresentou um mapa das emoções, permeado por seus caminhares pelo mundo, inclusive literários. Conhecemos um pouco sobre o que a move e afaga, e pudemos entender melhor as influências e intercâmbios da Geografia das Emoções! Agradecemos a professora Márcia Alves pela partilha! 💙

Edição especial da Revista Geografias - IX SEGHUM

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Temos o prazer de divulgar a Edição Especial da Revista do Departamento de Geografia da UFMG - IX Seminário Nacional sobre Geografia e Fenomenologia (SEGHUM). O   IX   Seminário   Nacional   sobre   Geografia   e   Fenomenologia   (SEGHUM) organizado  pelo  Grupo  de  Geografia  Humanista  (GHUM)  e  pelo  Núcleo  de  Geografia Humanista (NPGEOH), ocorreu em agosto de 2018, no auditório do Instituto de Geociências da UFMG. A Edição Especial da Revista Geografias, v. 27 n. 3 (2019) , apresenta alguns trabalhos discutidos durante o evento.  Confira aqui! Para saber mais sobre o IX Seminário Nacional sobre Geografia e Fenomenologia (IX SEGHUM), clique aqui . 

Lugar de reza em tempos de festa: Tibuna/MG

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Na coluna "nossa geografia humanista" de hoje, apresento o trabalho de conclusão do curso da nossa querida npgeoniana geógrafa professora  Ludmila Virgínia Pereira Gondim , denominado "Tibuna: um lugar de reza em tempos de festa" , apresentado ao  Departamento de Geografia da UFMG em 2016.  Ludmila vive o sagrado em tempos de festa na pequena comunidade mineira de Tibuna. " Apesar da proximidade com Belo Horizonte, a comunidade possui características entrelaçadas de um cotidiano citadino e rural. Preserva ao longo dos anos uma memória cultural religiosa que é passada através das gerações pela manutenção de um modo de ser do homem religioso e pelo reviver da experiência religiosa no período festivo." (GONDIM, 2016, p. 7). Fotografia de Ludmila Gondim (2016) Confira um trecho desse trabalho abaixo.  BATENDO O MARTELO Embarquei pela estrada dessa pesquisa me propondo a fazer diversas coisas como participar da festividade de São Geraldo não apena...