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Mostrando postagens de julho, 2021

[GLOSSÁRIO] P de Política

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  POLÍTICA Por Fernanda Cristina de Paula* Nunca concordei. Em tempos de Pandemia lemos ou ouvimos, com frequência, frases como: “É preciso não politizar o vírus” ou “Não podemos politizar a vacina” e eu nunca concordei. Mais do que isso: sempre estranhei, choquei. Finalmente, me perguntei: o que essas pessoas entendem por política? E quando digo “essas pessoas” estou me referindo à sociedade civil, a cientistas, jornalistas, formadores de opinião, pessoas com cargos no sistema político que defenderam esses bordões. E fica a questão: o que essas pessoas concebem como política? A pergunta, obviamente, é mais um exercício de retórica, pois, desde a perspectiva a partir da qual viso o mundo, a forma como essas pessoas pensam o que é política já está errada. Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2021/05/13/pais-adota-politica-de-morte-direcionada-a-corpos-negros-diz-advogada-da-coalizao * * * Hannah Arendt, no livro póstumo intitulado “O que é Política?” diz: “A política se baseia na plur

Encontros com a educação - Profa. Dra. Álida Alves Leal (FAE/UFMG)

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No dia 16 de julho de 2021, o Npgeoh recebeu a Profa. Dra. Álida Alves Leal, da Faculdade de Educação da UFMG, para uma conversa sobre sua trajetória e o ensino de Geografia.  Na ocasião, discutimos sobre os (des)caminhos possíveis da Educação com as novas normativas curriculares, a reforma do Ensino Médio e a BNC Formação que vai influenciar diretamente a formação de professores e o currículo das licenciaturas em Geografia.  Para conhecer um pouco mais do trabalho da professora Álida, acesse:  "Passos de professores em rastros da metrópole: explorando geo-grafias docentes" (Dissertação de mestrado, 2011) "Desafios comuns, enfrentamentos singulares: narrativas de jovens docentes iniciantes no ensino médio público " (Tese de doutorado, 2017).  🌄🌆 O Npgeoh consolidou uma linha de pesquisa que atua no debate sobre o ensino de Geografia, trazendo pontes com a Geografia Humanista que se faz na escola, num olhar sempre atento ao contexto político em que essas práticas

[TRAVESSIA] Um caminhante e um poeta - Milagres

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 MILAGRES Tenho frio. E o desejo de retorno me consome. Mas apuro as papilas de minha boca, e sinto cortar na língua o doce sabor do café e do cravo cozidos no fogo que envolvia a lenha, transformando-a em brasa. Meu corpo inteiro se curva e adentra nesse contorcer adocicado, costurando caminhos de retorno ao mais primitivo instante de criação daquele líquido. Os pés de café. Da força da terra brota o grão-semente que gera vida para a eternidade. Retornava ao orgânico de minha vida, ao barro, ao pó. Esse desejo de imbricar-me nas veias expostas do chão e me enterrar. Engoli o lugar Tabuleiro degustando o sabor doce das terras de sua Serra. No fogão a lenha, o conforto da chama que invade o bule, e funde a água com o pó de café moído com cravo. Criação das mãos poetas de seu Zé. Meu corpo se conforta. Pois retornei ao mais profundo repouso de minha alma. A Terra-Tabuleiro. Desejo de meu corpo. Acalento orgânico para a o sem fim.

[GLOSSÁRIO] E de Estádio de Futebol

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ESTÁDIO DE FUTEBOL Por Luiz Carlos Marinho Junior * A coisa mais importante das menos importantes. Confesso que o momento pelo qual meu time passa atualmente pode afetar meu julgamento sobre o que estou prestes a escrever, mas sinceramente, em 2013 meu time se sagrou tricampeão do campeonato Brasileiro, estava eu no ápice da minha felicidade com meu time, eu ainda nem havia entrado na faculdade, era um alienado, e já nesse período, eu m e revoltava com o que o fizeram com o Mineirão, o que fizeram com BH. Não entendia bem o que tinha ocorrido, mas sabia que algo não estava certo.   Lembro na época de criança como era ir ao Mineirão assistir uma partida de futebol, primeiro passo era o seguinte, meu pai tinha que convencer minha mãe de que iria levar meu irmão e eu, convenhamos que antes da reforma para a Copa, os estádios de futebol eram vistos como um ambiente hostil, violento, sujo, desconfortável, ora, peguei a época que nem cadeira tinha, a gente sentava em concreto puro, totalmen

Os preparativos para o próximo Diálogos Humanistas já começaram...

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Já começamos a preparar o Diálogos Humanistas VII! Esse ano, temos a previsão de fazer nossos diálogos entre os dias 29, 30 e 31 de outubro de 2021. O evento se consolida como um espaço de troca de ideias humanistas e fenomenológicas e será 100% virtual novamente. Buscamos mais uma vez as conversas, trocas de ideias, comentários, bibliografias, entre os estudantes dos quatro grupos que o compõe! Nosso foco é sempre o diálogo! Este ano, ficamos ainda mais ricos, porque além do Ghuapo, NPGEOH e Ghente, agora temos também novos conversantes da PUC-MG! Logo mais nos encontramos!