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Mostrando postagens de junho, 2020

[FotoGrafiar] Poetica-mente, por Valéria Amorim

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Criação de Valéria Amorim

Leituras e rodas de debate

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Na última sexta-feira, 26 de junho de 2020, às 19h, realizamos mais um encontro de debate de artigos de Geografia Humanista.  A discussão desse mês foi sobre o artigo " SOBRE GEOPOÉTICAS E A CONDIÇÃO CORPO-TERRA ", de autoria da geógrafa doutora  Fernanda Cristina De Paula.  Debatamos as geopoéticas, questionando acerca dos acontecimentos geopoéticos vividos pelos membros do grupo e como eles se desdobram na nossa leitura de mundo.  No mês passado, nossa leitura e roda de debate ocorreu no dia 22 de maio de 2020, às 19h, sobre o artigo " SABERES DOS CORPOS ALIMENTADOS: ENSAIO DE GEOGRAFIA HEDONISTA " de autoria do geógrafo doutor  Eduardo Marandola. Na ocasião, discutimos acerca de uma geografia hedonista, do sabor como experiência geográfica e da busca por pesquisar essa temática como chave para compreensão do mundo.  Nossos encontros de leitura e debate acontecem mensalmente! Está interessado em participar? Mande um e-mail para gente em npgeoh@gmail.com! 💙

Roda de conversa: geografia e política encarnada

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O NPGEOH teve o prazer de receber para uma roda de conversa muito especial a professora Dra. Fernanda Cristina de Paula, sobre o tema: "Só me sei sabendo o mundo: geografia e política encarnada" , no dia 17 de junho de 2020, às 14h.  Na ocasião, conversamos sobre o que seria a geografia encarnada a partir da instantaneidade corpo-Terra.  Toda geografia passa pelo corpo, que é corpo-lugar, corpo-território, corpo-paisagem. 💙 Para saber mais sobre a geografia encarnada, acesse a tese de doutorado da profa. Dra. Fernanda Cristina de Paula, denominada "Resiliência encarnada do lugar: vivência do desmonte na Linha (Brasil) e em Mourenx (França)" , apresentada ao IG da Unicamp em 2017, sob orientação do prof. Dr. Eduardo Marandola.  Agradecemos a querida Fernanda pela disponibilidade e pelo excelente diálogo! 🌷   

Mulheres e plantas: um saber desde o quintal

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Na coluna "nossa geografia humanista" de hoje, apresento o trabalho de conclusão de curso de Letícia Moraes, intitulado  "As Mulheres e as Plantas – uma ligação ritualística entre o feminino e o todo" ,  apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Socioambientais pela Universidade Federal de Minas Gerais em 2015. Letícia Moraes percorre os quintais na comunidade de André do Mato Dentro, localizada em Santa Bárbara - MG, conversando com mulheres sobre plantas e curas. Sussurram nos seus ouvidos e corpo os ensinamentos de Clarissa Pinkola Estes, autora de "Mulheres que correm com lobos" (1994), que se entrelaçam na carne viva e verde desses seres que ela encontra em campo. Seu trabalho testemunha uma relação orgânica entre mulheres e suas terras, seus quintais habitados por seres potentes e diversos, indicando a necessidade tangente da permanência dessa comunidade frente aos desvarios do capital, aqui explicitado pe

Chita saudadeira

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Hoje peço licença para falar de outras flores – as Chitas! Surgidas na Índia sem parecer ser de lá -   tenho aqui que desde sempre foi coisa do meu país Minas Gerais (sou meio orgulhosa de ser mineira, apesar dos pesares históricos e atuais... mas é que é muita beleza em gente, vista, cheiro e comida...). A Chita e o chitão (flores maiores) são para mim a expressão máxima das cores brasis. E mais, são a recordação da melhor época do ano – festas juninas/julinas.   Sem cair no estigma de vestir de jeca bem fei (nós é jeca mas é jóia), ela embeleza as barraquinhas de quitandas e comida, as saias rodadas das bailarinas da quadrilha, o lenço no pescoço ou no bolso do bailarino que acompanha a moça, na faixa do chapéu de palha, que é um primor dessa vida em questão de chapéu; ela dá vista ao alavantu e ao anarriê!   Eu vim para falar de chita pela saudade.... do cheiro de quermesse, da cor quermesse, do quente quermesse. O gosto da canela que vai no quentão e nas quitandas

Do principinho - ser bordadeira plantadora escrevente

O que é ser bordadeira plantadora escrevente? Já faz pra lá de quase dois meses que iniciei meu intuito, e agora já começo a achar palavras para esse ser. Paciência e persistência talvez sejam as mais pensadas e não pensadas, os frutos das minhas delongas pessoais sobre o caminho que se segue. Hoje, mas de mês, não possuo flor plantada. Não vingou. Tive paciência de olhar e terei persistência no seguir. Hoje, mas de mês, possuo pouca coisa bordada. Não consegui deslanchar. Mas tive paciência para pensar e tentar outros modos e terei persistência no novo modo de seguir. Escrever então... estou escrevendo em pensamentos, mas isso não vale para o que quero. Então, paciência para sentar e persistência para prosseguir. Paciência também comigo mesma e meu processo. O fazer às vezes parece ser só o vai lá e faz. Mas vejamos o que está nas ocorrências do nosso entorno. E do nosso interno.   Conto do princípio Pensei em bordar rosas na espera que elas brotassem. Seria um ato de