Primeiros arrepios do outono...
Talvez, para uns, o outono anuncie os primeiros agouros dos gélidos e tristes sopros do inverno. Outros, no entanto, se envolvem nessa estação transitiva criando resiliência... indagando as transformações em direção a um possível silêncio. Em nossas duvidas e incertezas, queremos, atrelados às variações do outono, nos embaraçar com a morte. Que caminhos nos levam a descobrir a morte que paira, diariamente, fresca no ar? Sob gostos, signos e sentimentos, caminhamos em direção aos sabores. " Conseguirei captar o regojizo infinitamente doce de morrer " já nos afirma Clarice que a morte tem um sabor. Mas que sabor é esse? Descobriremos (ou talvez não) então, juntas, os sentidos atrelados à esse questionamentos, no embalar volátil dos ecos do outono. no.